quinta-feira, 8 de maio de 2014

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Hoje estou num stress que não se aguenta.
 
Problemas no trabalho. Uns que já são de algum tempo, outros novos e outros por vir. Estou nervosa, não consigo respirar bem, tenho a barriga à voltas.
Ganhar o Euromilhões resolvia isto tudo. Porque numa empresa o que mais interessa é o dinheiro.
 
Felizmente, o meu problema é o dinheiro, que vai e vem, que se ganha, que se troca, que não é o mais importante. O mais importante e o que realmente me importa está bem e é isso que me sossega (um pouco) o coração.
 
Hoje estou naqueles dias em que gostava de ser funcionária pública (apesar dos cortes).

4 comentários:

Susana Andrade disse...

POis o dinheiro é sempre um problema... mas olha que o unico problema dos funcionários públicos não é os cortes nos seus ordenados, não julgues que o dia a dia é fácil: trabalhar mais com menos recursos humanos e materiais. Há funcionários publicos que se 'esfolam' e não são reconhecidos pelo mérito (não quero com isto dizer que outros colegas se comportem de igual forma)...

Ana disse...

Eu sei disso. Os meus sogros são os dois funcionários públicos e daqueles que trabalham. Mas por isso mesmo, também sei que trabalham muito comparativamente aos colegas do público, mas muito menos que os privados.
Pode parecer moda "atacar" os empregos públicos, mas eu sei do que falo e os meus sogros não têm coragem de dizer que trabalham muito ao pé de mim, pois já viram como é que se trabalha "a sério" no privado.

Mas o principal motivo porque falo em funcionários públicos no post é a estabilidade (eu sei que já foi maior, o meu sogro já esteve nos disponíveis bastante tempo) e o descanso de chegar ao fim do mês e ter o dinheirinho na conta. Sem grandes chatices.

Bjinhos*

Susana Andrade disse...

Eu percebi aonde querias chegar ;o) Tiro o chapéu a quem consegue manter uma pequena/média empresa, não deve de ser fácil, por isso mesmo é que me dá certa urticária/indignação quando oiço membros do governo e afins proporem aos desempregados abrir a própria empresa como se isso fosse pêra doce, o que não é de todo, nem toda a gente tem estofo e competências para conseguir manter um negócio... A minha opinião sobre os funcionário públicos mantém-se, dá-se muito pouco valor a eles e eles também acabam por se desleixar por isso, outros não... se for preciso trabalha-se sem condições e sempre com cortes, são sempre os 1ºs alvos a abater como se eles fossem a desgraça do país, os causadores da crise e quando falo em funcionários publicos falo da 'raia miúda' e não dos 'grandes e poderosos' que saltam de poleiro em poleiro mesmo que façam 'merda' por todo o lugar que passem ou por não terem competências nem para gerir a sua vida doméstica quanto mais os seus funcionários...

Ana disse...

E não é mesmo nada fácil manter uma empresa nos tempos que correm.

Quanto aos funcionários públicos, acho que está tudo errado. São em número excessivo e muito mal geridos. Não há bons chefes e cada um faz o que quer. O meu sogro é das pessoas mais trabalhadoras que eu conheço e trabalha sempre com toda a força, mas nunca cumpre o horário de 8 horas (agora), pois começa a trabalhar devagarinho e acaba um bocado antes da hora para arrumar as coisas, como fazem todos.
Na minha terra-natal, metade da população trabalha na função pública. Uns nas escolas, outros nas juntas, câmaras municipais, etc. E diz-se por lá que o funcionário público sai às 5h, mas às 4.30h está em casa de banho tomado...
Por melhores que sejam os trabalhadores, é assim que funciona, infelizmente.