quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Experiência

Experimentei uns cereais do Pingo Doce, rico em fibra e com fruta e odiei.

Mas a foto ficou gira...


O menino doente


Hoje está melhor, já pintou os dedos, já desarrumou os brinquedos todos e já dançou.

Depois de dias em que parecia um trapo, depois de irmos ao médico e começarmos com antibiótico, corticóide e aerossol, começamos a ver o nosso menino de volta.
Olhos mais abertos e sorriso mais fácil.

Nova amiga

Acho que as fotos por aqui vão melhorar muuuuito!

Temos uma relação de 5 dias, mas ainda nos estamos a conhecer. Ter um filho doente não ajuda. No fim de semana começamos uma relação mais séria.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dia de "folga"

O Afonso está doente e eu fiquei com ele em casa.
Desde sábado à noite que está com febre. Começou logo com uns 39,5°... esta noite foi difícil baixar-lhe a temperatura, apesar de ter dormido só de body, como se estivessemos no Verão, e de estar a fazer paracetamol e ibuprufeno alternado a cada 4 horas.
Chorou muito, mamou a cada 5 minutos e só dormiu qualquer coisa ao meu colo.
Eu passei a noite quase toda em claro, preocupada com a febre e o desconforto dele. Os bocadinhos que dormi sonhei com ele... doente.

Agora estamos sentados no sofá a ver o Mickey.

Bom dia!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Meu rico fim de semana

Estou podre e a precisar de descansar. 

Tenho uma luxação ou o raio no ombro esquerdo e ando mesmo à rasquinha. 
O meu trabalho tem uma grande percentagem de esforço físico e os braços são os mais solicitados. Tenho um filho pequeno que pesa tonelada e meia. E que gosta de mamar deitado sempre para o mesmo lado. O meu lado esquerdo. Eu deitada para o lado esquerdo e ele deitado ao meu lado (tão a ver?). 
Tomei anti-inflamatório e relaxante muscular no início do mês e melhorei, mas agora estou pior do que estava antes.
Problema: estou em fase pré-menstrual (acho eu, que isto ao fim de 28 meses nunca se sabe) e não quero arriscar a tomar os medicamentos sem saber que não estou grávida. Por isso, espera Ana, que agora é aguentar.

Devia descansar, mas durante a semana é impossível. Espero conseguir descansar um bocadinho no fim de semana, mas não sei. Amanhã tenho sogros em casa, logo, tenho que deixar a casa num brinco logo de manhã e tenho muuuuuita roupa para passar a ferro (também vos nasce roupa no cesto da roupa suja e no da roupa para passar?).

Mas pronto, o fim de semana é sempre bom.

Home is where the heart is


É isto

"Não. Os bebés não são como nos é dito. Os bebés não gostam de dormir num berço. Rodeados por grades. Presos numa gaiola. 

Não. Os bebés querem dormir ao lado do corpo da sua mãe, quentes, seguros, protegidos, amados, tocados.

Não. Os recém-nascidos não querem nem sequer estar numa posição horizontal. Eles querem dormir no seu peito, na vertical, balançando-se ao som do seu coração. Horizontalizados retardam a digestão, têm vómitos, bolsam, têm cólicas, assustam-se, sentem-se vulneráveis. 

Não. Os bebés não se acostumam aos braços: nascem já acostumados. Desde o início sabem bem o que é bom. 

Não. Os bebés não dormem toda a noite. Eles acordam a cada minuto. Para comer e para não comer. Para verificar se está ao seu lado e se se importa. Para certificar-se da sua presença, que é a sua segurança. Para tocá-la e cheirá-la. 

Não. Os bebés não querem ficar sozinhos. Eles não querem perdê-la de vista por um minuto, querem estar consigo no centro da vida. 

Não. Os bebés não querem brincar sozinhos num parque. Eles querem brincar consigo, sorrir, serem atendidos, treparem-te para cima, rastejarem pela sala. 

Não. Os bebés não querem beber leite de outra espécie. Eles querem o seu leite, que sabe a mamã. 

Não. Os bebés não querem chuchar todo o dia um pedaço de plástico. Eles querem chupar os seus seios, as suas pequenas mãos, os seus dedos... pele humana. 

Não, os bebés não querem que os vistam, nem que lhes coloquem tecidos que picam, nem brincos nas orelhas, roupas apertadas, fitas, rendas e outras coisas irritantes. Eles querem estar nus, correndo descalços, apreciando o toque da natureza na sua pele, estar pele com pele consigo. 

Não. Os bebés não querem ficar parados. Eles querem que se mova, que mexam neles, que os embalem, que ande, passeie e os leve consigo. Assim que eles podem, querem gatinhar, correr, saltar, explorar, chegar a toda a parte... 

Sim, os bebés são naturalmente curiosos. Eles querem e precisam tocar em tudo. Incluindo aquelas coisas que a vêem usar: comandos, relógios, telefones, computadores... A sua riqueza sensorial desenvolve-se a partir daí.

Não. Os bebés aprendem o que vivem. Se estão sempre a ouvir "não", estarão sempre prontos para dizerem não. Se tem medo de tudo, em breve terão medo de tudo.

Não. Os bebés não são macro-exigentes. Nós é que somos micro-pacientes, micro-tolerantes, micro-disponíveis e micro-respondedores. 

Não. Os bebés não querem que os deixem. Eles querem ir consigo a todos os lugares, você é o seu exemplo, a sua segurança, a sua referência, o seu único universo. 

Goste ou não goste, assim são os bebés humanos, primatas, mamíferos. Se quiser confirmar, basta ter um. Nenhuma outra espécie desconhece e prejudica tanto as suas próprias crias. Se queremos um mundo um pouco mais humano, faríamos bem em entender isto. 

Não é como nos disseram "Eles são infinitamente melhores e mais inteligentes." Quem quer que visse estes filhotes diria: que espécie tão avançada! E como é que eles se tornaram no que são?"

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Parece-me Sexta-feira

Mas não é!

O melhor do meu dia

A sensação de sucesso que tive depois da tal reunião.

Só vos digo: eu sou mesmo teimosa. Se quero mesmo, eu consigo. Tive muitas reuniões antes desta com este cliente e "venci" pela insistência.
Eu tenho o melhor produto e ele tem as melhores lojas. Como é que eu podia desistir?

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Foi um parto difícil

Mas já cá canta! Um cliente que vale por cinco.

Para a semana começamos, FINALMENTE, a trabalhar.

IUPI!!!

Clientes difíceis

Aqui estou eu, a cento e tal quilometros da empresa, a perder tempo precioso, à espera de um cliente com quem tinha uma reunião marcada e que se esqueceu.

Acontece algumas vezes, sempre com este cliente. Que ainda não é bem um cliente, por isso não me posso ir embora.
Há quase um ano que ando a "namorá-lo" e não vou desistir enquanto não conseguir. Mas tem sido difícil...

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ai!

Morte às dores menstruais ou de ovulação ou do raio que as parta.

Depois de 28 meses sem estas moléstias, como é que eu me habituo?
Ter-se vontade de viajar e não ter orçamento para isso é f#*4&%...

Estou em depressão. Quero ir à República Dominicana este ano. E não vou porque não tenho dinheiro. E porque não posso ausentar-me do trabalho uma semana completa. Mas, principalmente, porque não tenho dinheiro.

Porra!

(Por aqui não há subsídios de férias, nem de Natal, nem de nada.)

Dos vícios

Eu a jogar Candy Crush.

Marido: tens que acabar com esse jogo, senão ponho SPORT TV...

Ahahah! Deixa-me rir.

Hora da fome

A esta hora, todos os dias, estou esganada de fome.

Tomo o pequeno-almoço às 7h. Uma torrada e um copo de leite com chocolate.

Por volta das 9.30h estou cheia de fome. Como um iogurte de aromas. Antes comia bolachas-maria a acompanhar mas estou de dieta e tenho dificuldade em comer só duas ou três, por isso não como nenhuma.

Já passaram duas horas desde que comi. Tenho fome. Muita fome.

Ao meio-dia estou a ir aquecer o almoço (sim, que aqui come-se na marmita, salvo seja!).

A meio da tarde como uma fruta (por volta das 15h) e chego às 18h a casa esganada de fome outra vez. Lancho a essa hora.

Às 21h estou a jantar.

Passo o dia entre a fome e a refeição. A comida está sempre presente, ora porque preciso dela, ora porque estou a comê-la...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

É assim...

Que eu faço desporto hoje.
Calcei os ténis e pronto. A roupa é a mesma com que fui trabalhar.

Segue-se o banho e estou em casa, por isso não costuma haver "roupa de desporto".

Porra, que estou mesmo viciada nos docinhos.

(30 minutos é taaaaanto tempo)

Somos pessoas estranhas

O marido: "Anda cá ver, que 4 cabeças e 2 olhos vêem melhor"...

2º Filho

Como tinha dito aqui, estamos na corrida para o segundo filho. 
Deixei de tomar a pílula em Dezembro, já tive a visita do maldito (nome carinhoso pelo qual gosto de tratar a menstruação) e agora andamos nos treinos.
É muito bonito dizer que vamos deixar andar e quando aparecer, aparece. É bonito, mas quando já se esteve 11 meses a tentar engravidar, quando já se treinou a sério, quando se aprendeu a conhecer o corpo, os sinais e a contar os dias, isso não é assim tão fácil.

O maldito apareceu no dia 1. Estamos a 20. Por volta dos 15-17 senti que estava a ovular. Como é que se ignora isto?

Bom dia

Em meia-hora de trabalho estoirei 4.000€ da conta!!!

Tinha umas "coisinhas" para pagar. Hoje é dia 20. Dia fixo de pagamento de alguma "coisinhas".

Irra!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O meu filho mais velho

Antes do Afonso nascer eu já era mãe. 
No dia 21 de Agosto de 2008 nasceu o meu primeiro filho. Senti as dores apenas no coração enquanto a minha irmã sofria no corpo. Esperei muito tempo, acordada, agarrada ao telemóvel, à espera do sinal para pegar no carro e fazer os duzentos e tal quilómetros que me separavam do meu filho, apesar da carta recente e da pouca experiência de condução.

Quando cheguei amei-o logo, como só se ama a um filho. Eu já sabia que aquele era o meu afilhado há muitos meses, sabia que queria ser mesmo a segunda mãe dele, mas não sabia como era tê-lo nos braços, tocar-lhe, cheirá-lo.
Durante os primeiros meses do Francisco estive tão presente quanto possível. E, felizmente, foi muito. O meu marido, namorado na altura, seria o padrinho. Tornámo-nos pais em segundo grau. Aprendemos a cuidar dele, desde manhã à noite. A dormir com ele, a dar-lhe leitinho e colinho. A mudar fraldas, a dar-lhe banho. A fazer-lhe cocegas e a dar-lhe beijinhos como se dá a um filho. A amá-lo cada vez mais.

O Francisco foi crescendo e foi-se tornando nosso filho. A sentir-se nosso filho. Perdi a conta das vezes que ele me chamou mãe, das vez que correu para o meu colo por ter medo de alguma coisa. Para ele nós somos mesmo os segundos pais. Padrinhos, no verdadeiro sentido da palavra.

Quando o Afonso nasceu tudo mudou. Eu deixei de ter tempo e disponibilidade para o Francisco. Eu passei a ser mãe de corpo e alma, e não só de alma. Mas o Francisco, com quatro anos, soube esperar, soube ser o melhor primo do mundo, o melhor afilhado que se pode ter. E esperou. Esperou que o meu coração voltasse a abrir para os outros que não o meu filho. Hoje o Afonso sabe que tem um irmão mais velho, aquele com quem partilha, com quem aprende, a quem dá abraços e beijos sem serem pedidos.

Digo muitas vezes, na brincadeira, que o Francisco é o meu filho mais velho. Mas, na verdade, é. 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Novo vício

Mas por que raio fui eu meter-me no Candy Cruch? 
Porquê? Porquê?

O meu almoço

Saudável. Sande (sim, eu não digo sandes) de bife grelhado e muita alface, seguida de maçã e café.

Ou: daqui a uma hora estou cravada em fome...

Gozar é feio

Mas há pessoas que se metem a jeito...

Do exercício físico

Tenho feito 30 minutos de elíptica antes de ir tomar banho. Só custa a subir para cima dela, assim que começo a mexer percebo o quanto gosto daquilo. Não da elíptica, que até gosto, mas de mexer o corpo. Gosto da sensação de contracção dos músculos, de esforço físico puro, de desafio à inércia que se instala ao fim do dia.
Sempre pratiquei desporto de forma tranquila, sem esforço, por prazer. Depois deixei-me levar pela vida atarefada e pela falta de vontade. A gravidez deu cabo do resto (já passou há 19 meses...). Parei por completo e esqueci-me que o meu corpo gosta de mexer. 

Gosto de estar em frente ao espelho, como a malta do ferro. Gosto de ver que os músculos estão lá todos, a trabalhar, que afinal o meu corpo ainda tem memória daquilo que me faz bem.

Estou um pouco mais magra, mas estou, principalmente, mais consciente do meu corpo. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Quartas-feiras loucas

Aqui é assim.
Já andei em excesso de velocidade.
Já discuti com o marido.
Já soube de coisas que não gostei.
Já liguei para clientes que me devem e que tardam em pagar.
Já fiz contas de somar e muitas de subtrair.
Já estou com dor de cabeça.
Já estou farta disto hoje.

E o dia ainda vai a meio.

Bom dia.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Actualizada

Não sei se está como eu queria, mas já tenho a coisinha mais jeitosa.

A lista de blogs que eu sigo, claro!
O velho, o cabrão do velho que me deixa com vontade de o esganar.

Tem a conta carregadinha de dinheiro e eu na lona à conta dele!

Almoço Chic

Fui almoçar a uma taberna! Não era uma taberna moderna que faz lembrar as antigas tabernas, era mesmo uma taberna onde só servem copos de vinho.
E porque fui?
Porque passámos à porta e tinha um cartaz a anunciar vários pratos a 5 euros. O marido achou que era boa ideia, "ao menos gastamos pouco" e lá fomos.
Assim que entrámos percebemos que tinha sido má ideia, mas já estava.
O senhor que nos atendeu, dono da tasca, nem sabia que pratos serviam, tal deve ser a rotação que aquilo tem... Foi À PORTA ver o que tinham de comida!!!
Rimos e pedimos grelhada mista, sempre corríamos menos riscos. Vimo-lo picar as brasas para assar a carne, trouxe-nos um molho "delicioso", que era uma espécie de maionese a saber a pimentos e mais líquida, um pão com 3 dias. 
Almoçámos uma carne que não se parecia com nada, a saber a carne velha, com umas batatas fritas do tamanho de unhas e uma saladinha mista. Pedimos a conta. Lá foi o homem à porta ver o preço do prato. Desatámos a rir sem conseguir parar. Fez a conta num papelinho qualquer e sacou de um pires de cima da máquina de café para pôr o papel. Outro ataque de risa. 
Conta: 14.50€!
Seria barato se a comida prestasse, se tivéssemos saído de lá satisfeitos, mas não. O marido foi pagar ao balcão e ia-lhe dando uma sulipampa ao ver a parte de trás da espelunca.

Pagámos, rimos mais um bocado do buraco onde fomos comer e jurámos para nunca mais.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

CR7

Porque o meu marido jogou com ele.  (true story)
Porque o conhece muito bem e diz bem dele. 
Porque temos amigos em comum. 
Porque sou portuguesa. 
Porque o gajo joga mesmo à bola.
Porque o trabalho tem que ser mais importante e valorizado que o talento, que também o tem.

Apesar de o achar um cagão. Hoje sou Ronaldo.

Coisas que eu gosto

O meu filho diz "Ui, ui" quando lhe fazemos cocegas...

Coisas que eu não gosto

De começar a semana com vontade de bater em alguém. 
E ainda eram alguns que levavam.

"Grátis"

É o que se ouve quando ligamos para alguém que tem o M4O... 

Interdito a funcionários por conta de outrem

Aqui vai-se falar dos direitos que os funcionários têm e que não fazem sentido.
Quem não consegue ver para além do recibo de vencimento, não leia.

Porque raio é que eu tenho que pagar 14 meses se o funcionário só trabalha 11? Menos que isso, se for assíduo. Uma empresa paga impostos que até fazem doer a alma e ainda tem que pagar para se comprar o computador xpto para o filho que não faz um puto, a consola, o tablet, o curso de manequim e mais a porra.
Trabalham 11 meses, muito bem. Descansam um mês no ano, repartido, sem que ninguém os chateie. Mas porquê pagar 14 meses? 14! O ano tem 12 meses, não 14. A empresa tem 12 meses para faturar (e pagar impostos), porque é que os funcionários têm que receber 14?

E a compensação quando são despedidos? Compensação? A empresa é que fica na merda. Os dois principais motivos para despedir um funcionário são: o funcionário NÃO é uma mais-valia para a empresa (às vezes até causa prejuízo) ou a empresa não tem dinheiro para pagar aquele ordenado. Na primeira opção temos que substituir o funcionário, perder tempo a encontrar o novo candidato, formá-lo, pô-lo a dar rendimento. Leva-se muito tempo e custa dinheiro. E ainda mais a compensação.
Na segunda opção, não há dinheiro para pagar o ordenado, é um peso para a empresa que esta não pode suportar. Se não se tem dinheiro para pagar um ordenado vai-se ter para pagar uma compensação?

E negligência? Negligência grosseira. Daquela que leva uns milhares de euros a uma empresa em reparações. Daquelas que fazem com que um funcionário não renove o contrato por já ter partido demasiadas coisas. Como é que se prova que houve negligência grosseira? Como é que se imputam os custo a um funcionário que negligenciou de forma muito grosseira as ferramentas de trabalho? Muito difícil. Para não dizer impossível, porque o funcionário, o pobre do funcionário, que se estava a cagar para esta merda toda, que pediu para o despedirmos por estar cansado, que queria ficar no desemprego, que deu um prejuízo do caraças à empresa, esse nunca tem culpa. Está na lei que o funcionário possa ser penalizado por negligência grosseira, mas não está na lei como é que uma empresa gasta rios de dinheiro em advogados para provar essa negligência enquanto o funcionário, coitadinho, tem apoio judiciário porque está desempregado. Não paga um tostão. Porque está desempregado. Mas está desempregado porque quis. Porque as dezenas de vezes que o tentámos compreender, falar com ele, dizer-lhe que estávamos aqui para lhe dar boas condições de trabalho, percebemos que queria era estar em casa, com os pés quentinhos a ganhar um subsidio que lhe pagasse a renda. 
O funcionário, coitadinho, não paga advogado porque tem apoio judiciário gratuito. O funcionário comprou um carro novinho assim que ficou desempregado. 
E a empresa, essa instituição multimilionária, luta todos os dias para ter as contas em dia e pagar as merdas que os funcionários fazem.

Boa semana

Eu comecei o dia com:

  • um mail da advogada a dizer que um processo que temos em mãos afinal é difícil (porque é que não disseram logo?);
  • um mail da contabilidade com os valor a pagar este mês de impostos;
  • um mail de rappel (um desconto de 4% sobre TODO o valor faturado a esse cliente durante o ano. Faltam-me receber mais 4 mails destes);
  • Nenhum mail de pagamentos;
  • Nenhum mail (prometido) de agendamento de reunião com potencial cliente.
Espera-se, mais uma, boa semana...

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sabes que a Maternidade te levou a melhor quando...

Não consegues ter uma conversa que não seja interrompida por:
"Pára quieto, Afonso", "sai daí Pedro", "Francisco, larga o primo", "Deixa o Afonso brincar, Tomás", "Duarte, come a sopa"...

Poucas são as conversas que chegam ao fim e qur fazem sentido.

Mais um dia difícil. Cheio de chatices e dor de cabeça. Literalmente.

Agora vou para casa abraçar o meu menino, tomar um banho e talvez vá ao cabeleireiro.

Das funcionárias

Chega-me aqui a outra (a que não teve nada a ver com a discussão) quase a chorar a perguntar se se passava alguma coisa com ela.

A filha da mãe da mais velha leva o dia a encher-lhe os ouvidos de tal forma que a mulher já não sabe se está envolvida na confusão ou não...

Subiu mais um bocadinho na minha consideração (que já era bem alta) e a outra desceu mais uns patamares. 
Mostrei-lhe que não era com ela e esclarecemos a situação. Menos mal.

Raios partam as pessoas que têm a mania de espertas!

O meu sogro vai ser... TIO!

O meu marido vai ganhar um primo-irmão.

O tio do meu marido vai ser pai pela primeira vez, mas vai parecer avô... Todos pensavam que já estava perdido no mundo dos tios.

Mas vai ser mais uma alegria para a família.

No Facebook

Uma amiga minha diz "A vida é tão injusta...".

Duas pessoas fazem Like...

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Estou passada

Uma das minhas funcionárias, a mais velha, tem a mania que manda. tem algumas responsabilidades, mas acha que ela é que domina tudo.

Tem andado com os azeites porque estiveram de férias na semana do Natal e nós precisámos mesmo de produzir um pouco e chamámos a outra, que mora na mesma localidade onde é a fábrica e veio fazer 3 horinhas. Não a chamámos a ela porque tem uns 40 minutos de caminho para cada lado e era chato para vir só fazer umas horas e ainda por cima interromper as férias.
Conclusão: sentiu-se passada para trás. 

Não disse nada acerca disso, mas mostra desagrado.

No outro dia veio falar comigo a dizer que tinha ido a um contabilista nas férias (WTF?!?!) e que os recibos das férias de 2012 estavam mal. Eu fiquei parva com a atitude de falta de confiança, de lata de vir dizer que foi a um contabilista, a falta de consideração de não ter vindo falar comigo primeiro para eu falar com o meu contabilista para ver o que estava mal... enfim. Ela tem os direitos todos garantidos e, se está mal, vamos lá acertar contas.
Engoli e não me manifestei.

Hoje, enquanto cumpria uma das funções dela, diz-me que com aquele equipamento não fazia. Equipamento novo, a que ela não está acostumada, mas que funciona na perfeição. Não disse que era difícil, que ia demorar mais tempo, não pediu ajuda para aprender, nada. Disse que não fazia! 
Passei-me. 

Não quer fazer, não faz. Ela não manda e não é indispensável. É boa trabalhadora, mas estamos a ficar fartos das merdas dela. Agora faço eu essa função, para ver que não pode brincar com o trabalho. Não a vou mandar embora, nem nada que se pareça, mas vou mostrar-lhe que tem que respeitar quem lhe paga e lhe dá boas condições de trabalho. Tirar-lhe responsabilidade é um dos piores castigos que lhe posso dar.

Vamos ver no que isto vai dar.

Hoje partiu-me o coração

Quando deixamos o Afonso na creche (eu e o marido vamos sempre juntos), ele costuma ficar distraído com qualquer coisa e nós raspamo-nos de mansinho para ele não ficar a chorar. Raras são as vezes que ele nos faz adeus. Lidamos bem com isso. Sabemos que fica bem e à tarde é uma alegria vê-lo a brincar e vir a correr para nós.

Hoje foi diferente. Quando saímos ficou a olhar para nós. No chão (costuma ficar ao colo de alguma educadora), de cara doce, a olhar para nós. O olhar não era triste, mas disse "e eu?". 

Saí destruída. Ele ficou, sem chorar, mas o meu coração ficou ferido de o ter que deixar.

O melhor do meu dia

Perdi 1,5kg em dois dias.

Eu disse que a menstruação tinha dedo nisto dos 4kg a mais.

São "só" 2,5kg.

(Hoje tenho feito litros de necessidades fisiológicas de caracter líquido... xixi, portanto.)

Sabes que a maternidade te levou a melhor quando...

O marido diz que lhe doem os aductores, depois do quarto dia de corrida.
Eu: Isso é onde o Afonso tem cocegas, não é?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Coisas que eu não gosto

De comer fruta que não sabe a nada.

O Sono

O Afonso dorme a noite toda, por norma. Das 21.30h às 6.30-7h.

A norma desaparece sempre que está algum dente a romper. E agora tem os caninos de baixo. Está sempre a acordar e só se acalma ao colo. 

Ontem levantámo-nos uma 4 ou 5 vezes até que desistimos e foi para a nossa cama. 

Eu não me chateava nada que ele dormisse connosco nestas noites mais complicadas, o problema é que eu não consigo dormir. 
E não é por falta de sono ou por incómodo. É porque o menino Afonso não me pode sentir ao pé dele que só quer "inha". Passo a noite de mama de fora, ora uma, ora outra.
Ele adormece após mamar, mas acorda em menos de um farelo.

Tenho sono, tenho enxaqueca, tenho mau humor, e tenho saudades da minha cama.

Agradável facada na dieta

Ontem foi dia de jantar em casa de amigos. 
Moramos praticamente na mesma rua e não estávamos juntos desde SETEMBRO!!! E foi porque o filho deles tinha feito 2 anos nessa altura...

Nós chegamos tarde a casa e sem vontade de nada, ao fim de semana temos sempre que fazer.
Eles trabalham por turnos e é um 31 para terem folga ao mesmo tempo.

Tivemos que marcar uma data em que estavam os dois de folga à hora do jantar (um deles tinha trabalhado de manhã) para conseguirmos encontrar-nos. Ridículo. Afastamo-nos das pessoas de quem gostamos e que estão mesmo à nossa porta por comodismo.

Mas lá fomos. O Afonso brincou com o Tomás e nós jantámos uma bela Francesinha.

Nunca tinha comido (shame on me) e não tenho qualquer referência de como deveria saber, mas gostei, gostei mesmo.
Eu levei uma tarte de requeijão acabadinha de fazer e lá nos lambuzámos... O que sobrou ficou lá, que não quero tentações em casa.

Foi bom. Muito agradável e eram 22h e estávamos em casa. Ninguém perdeu a noite de sono (pelo menos pelo jantar, mas isso já é outra conversa) e matámos saudades dos amigos.

A dieta perdeu, mas hoje já estou na ordem outra vez.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O melhor do meu dia

Perceber que esta sensação de volume extra se traduz em 4 kg a mais.

O que é que isto tem de "melhor"?
Nada. A não ser que eu pegue nesses malditos 4 kg e os mande para as urtigas.

30 minutos de elíptica e um jantar saudável.

Estou gorda que nem uma porca!

Este título serve para eu me lembrar daquilo que tenho sentido quando me olho ao espelho ou quando me visto e está tudo apertado ou não cabe mesmo.

Engordei um bom bocado. 
Foram as festas e as dezenas de chocolates que embuti. 
Foi a pílula que se foi e o corpo a mudar. 
É a P*#+ da menstruação que resolveu aparecer. 
Sou eu a deixar-me estar no sofá, quentinha, em vez de me levantar e mexer o rabo.

ACABOU!!!

Ano novo, corpo como antes!

Já comecei a dar forte na elíptica. Está em casa, não tenho que apanhar frio, nem chuva, nem perder tempo a vestir-me para sair de casa. Calço os ténis e faço meia-hora antes de entrar para o banho. Só isso. 
Ouço música, canto, danço, mal-digo-me por ter chegado a este ponto (outra vez). 

Acabaram-se os chocolates e até vou arriscar-me a dizer que estou de dieta. Muito moderada, mas acabaram-me os extras.
O dia arrancou há muito. Eu é que não.

sábado, 4 de janeiro de 2014

O melhor do meu dia

Conseguir cortar o cabelo ao rapazinho que vive cá em casa.
Estava já a parecer um ursinho...

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Milão - o resto

Na sexta feira já acordámos em Milão. Vestimos o kit de frio, composto por:
- camisola interior quente;
- camisola exterior quentíssima;
- collants;
- calças;
- meias quentes;
- botas de Inverno;
- cachecol;
- luvas;
- gorro;
- tapa orelhas;
- casacão;
- mantinhas para as crianças.

Quando saímos do hostel estávamos preparados para um frio polar que esperávamos encontrar. Estava frio, mas também não era para tanto...
Ao fim de uns minutos já sobravam peças.

Fomos a todos os sítios emblemáticos da cidade, Duomo, teatro Scala, Última Ceia, bairro Navigli, parque Sempione...

Andámos para cima de muitos quilometros, comemos coisas típicas e outras nem tanto, vimos muitas lojas de grandes marcas e tirámos fotografias à porta.

Milão é uma cidade muito bonita, onde as ruas são museus, fachadas magnificas, praças grandes e soalheiras.

Não havia gente muito fashion, mas alguns casacos de vison passeavam pelas ruas.

À noite não se vê viv'alma. Nem nas principais praças.

As decorações de Natal eram girinhas.

É uma boa cidade para uma escapadinha, como nós fizemos. Não levem muitas expectativas, pois não há muitas diferenças de Portugal.

Voltei de lá a achar que o nosso país é realmente um cantinho cheia de tesouros.

Objectos

No meu localde trabalho encontram-se bolas de futebol pequeninas.

Restos de corrida e gargalhadas da criançada que veio "trabalhar" ontem.

Estes dias húmidos deixam-me mole. 

A mim e ao papel.

Dia 2 de 2014

Continua mal.
Birras, discussões, faltas de pagamento, clientes estúpidos, dia feio, dores de costas, de nariz e de ouvidos. Mau humor.

2014

Comecei o ano em família, com boa comida (feita por mim), conversa e o final da casa dos segredos. Juro!

Já no dia 1, o meu filho caiu e cortou o lábio e a mim apareceu-me o período.

Qual a importância disto? Há DOIS ANOS E 4 MESES que não tinha período. 28 meses! Apareceu hoje, no primeiro dia do ano. E eu estou em negação.