terça-feira, 4 de março de 2014

Ontem cheguei à creche e tinha um filho ao colo da educadora a soluçar. Pensei que tinha feito uma birra daquelas e que estava a acalmar-se. Um colega fazia-lhe festinhas e ele soluçava. Quando o vi de frente desfiz-me. Tinha uma ferida na testa, com um galo do tamanho de uma batata. Peguei-o ao colo e dei-lhe a chucha que tinha no bolso. Dei-lhe beijinhos e ouvi a história. Tropeçou nos sapatos e bateu com a cabeça uma aresta da parede, onde tem uma porta. 

Ao meu colo acalmou, mas não queria ir ao pai. Tive que o levar ao colo até ao carro, ir de mão dada com ele no carro até casa e levá-lo ao meu colo até casa. Subi os 3 andares de escadas com ele ao colo, com a barriga a doer (depois de um dia de trabalho), mas ele não me queria largar. 
Sentámo-nos no sofá e assim estivemos umas 2 horas. Não deixou fazer gelo, mas pus Arnidol à volta da ferida. Não queria o pai por perto, batia-lhe se ele se sentasse no sofá. Depois foi ficando mais calmo e acabou a dançar e a correr que nem um doido. 

Eu é que fiquei mais para lá do que para cá. Não sei se foi do esforço de andar tanto com ele ao colo, mas devia ter a tensão muito baixa e passei a noite no carrosel...  

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