Mudei de casa e deixei de transportar a minha funcionária problemática diariamente. É um alivio para a alma.
Um dos pontos a favor da mudança foi mesmo esta alteração na rotina, por um lado porque já não a suportávamos no nosso carro, sempre de trombas ou com conversas parvas e a tirar-nos a privacidade do NOSSO carro de família, por outro lado sabíamos que ela ficaria descontente e podia poupar-nos o trabalho (e a indeminização) de a despedir.
Demos-lhe o que a lei manda, um subsidio de transporte que cobre inteiramente a deslocação que tem que fazer, mas tem que vir no carro dela, sem possibilidade de vir de olho fechado ou a ler revistas. Ganha bem mais que o ordenado mínimo (herança da empresa anterior e que eu quis manter) e o custo da deslocação está garantido por nós, mas sabíamos que ela não iria ficar satisfeita com esta mudança.
Pois que agora anda a dizer à colega que já tem 3 ofertas de emprego! 3! Mas quem é que tem a lata de falar em desemprego se uma só pessoa tem 4 empregos na mão e tem que escolher um? Deve andar confusa a escolher o que lhe dá melhores condições (dos 3) e por isso continua por cá.
Eu desejo-lhe sorte (apesar dela me desejar outras coisas) e espero que ela vá e depressa, que por aqui há muita gente a precisar de trabalhar e que não tem a sorte (?) de ter 3 ofertas de emprego além do emprego que já tem.
(Mentir é tão feio!)
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