Quando olho para o Afonso e para o rapazinho em que ele se está a tornar tenho saudades dele bebé. Pequenino, fofinho, totalmente dependente, ainda no início de uma vida tão linda.
Quando estava a tentar engravidar do Afonso sentir uma frustração muito grande, estava preparada para ser mãe, tinha o coração a transbordar de amor para dar a um filho e não o conseguia ter. Quis ser mãe quando me senti mãe. Muito antes de ter um filho.
Agora sinto-me preparada para ter outro filho. Olho para o Afonso e vejo um amor sem explicação, um amor que se sente na garganta, que me faz cerrar os dentes e beijá-lo e todo o instante. Amo-o com todo o meu ser. E sinto que esse amor já transborda, já está grande e maduro o suficiente para ser partilhado por outro ser pequenino, fofinho, totalmente dependente, no início de uma vida linda.
Olho para o Afonso e penso que ter dois filhos ainda será melhor que ter só um. Não pela quantidade de amor, mas pela partilha desse mesmo amor, que agora é só do Afonso, pela partilha da vida, das gargalhadas, dos mimos, das birras, das noites mal dormidas e das manhãs que começam com beijos, abraços e muitas cocegas.
Já sou mãe de dois filhos no meu coração. Estou preparada.
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