quinta-feira, 31 de julho de 2014

Parabéns! Ou...

... "Desejo que ainda tenhas os órgãos todos".
 
Foi esta a mensagem de aniversário que uma amiga maluca postou no facebook da minha outra amiga maluca que anda pela Ásia e faz hoje anos. Está no Vietnam e hoje já disse
"Goooooooood morning, Vietnam!"
 
 
Adoro! Tudo.

Sono, muito sono

Deitei-me tarde, dormi mal, acordei cedo e o corpo não é o mesmo.
 
Já bebi 2 cafés (normalmente só bebo um) e não consigo acordar. Acho que vou adormecer a qualquer momento, sentada no escritório, em cima do computador.
 
Zzzzzzzzzzzzzz.....

Em atualização

E paciência para isto? Bah!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Hiperidrose

Sofri desta doença durante muitos anos. Primeiro sem saber o que era, depois a procurar a cura que não aparecia em lado nenhum.
 
Hiperidrose é a transpiração excessiva. Pode ser palmar (mãos e pés) ou axilar (era o meu caso).
 
Tive a revelação no dia em que a minha irmã do meio me disse "que nojo, estás toda suada, estás sempre suada!". Eu não sabia, não tinha percebido. Deveria ter uns 12 ou 13 anos. Lembro-me que não estava sempre, mas estava muitas vezes.
As minhas camisolas ficavam molhadas na zona das axilas, ficavam com um cheiro desagradável, estragavam-se muito rapidamente, apesar da minha mãe as lavar à mão para ficarem bem limpas. Mas não ficavam. Começavam a ficar escuras.
 
Comecei a notar que, quando estava nervosa ou insegura transpirava de forma excessiva, descontrolada.
Comecei a ficar ainda mais nervosa quando sentia que estava a transpirar e transpirava ainda mais. Nenhuma das minhas amigas transpirava assim, porquê eu?
 
Passaram uns anos e eu comecei a ter técnicas para disfarçar: não vestia camisas porque o tecido ficava muito molhado, vestia SEMPRE uma t-shirt de algodão por baixo de qualquer camisola porque absorvia a transpiração e demorava mais tempo a ficar visível, no verão nunca vestia t-shirts, sempre alças, ia à casa de banho várias vezes limpar com um papel, pois estava sempre encharcada, punha bocadinhos de papel higiénico nas axilas para absorver e depois trocava-os.
A minha vida passava com a transpiração sempre na minha cabeça. Eu nunca desligava.
 
Experimentei todos os desodorizantes, anti-transpirantes, mesinhas caseiras, tudo. Nada resultava. Tomava banho e lavava-me a toda a hora, mas não fazia diferença.
 
Transpirava ainda mais no Inverno, quanto mais frio estava mais eu transpirava. Em casa, com a família não transpirava nada!
 
Comecei a desesperar e a procurar cura para aquilo. Primeiro descobri, na internet, qual era o meu problema: Hiperidrose. Nunca tinha ouvido falar em tal palavra, mas afinal existia "diagnóstico" e outras pessoas como eu.
 
Fui ao médico de família: era nervoso. Tomar 2 Valdispert todas as noites. Não melhorou.
Fui a um médico de clínica geral privado, que é barra e trata toda a gente com máxima eficácia: era nervoso. Tomar 4 Valdispert à noite. Chegava a tomar 6! Não melhorou nada, mas passei a dormir como um anjo.
 
Comecei a pesquisar na internet. Precisava de encontrar um médico que me ajudasse e não me dissesse que era nervoso. Eu sabia que a parte nervosa era fundamental, mas não era esse o gatilho. Eu transpirava muito mesmo.
Descobri que havia uma cirurgia, com muitos riscos e caríssima. Pedi informações aos hospitais privados, tinha que marcar uma consulta. Eu tinha medo de ser operada.
 
Até que descobri a "cura" para mim: Botox. Injetava-se nas axilas e paralisava as glândulas sudoríparas, parando a transpiração. Era um tratamento experimental e só havia um médico a faze-lo. Custava 400€ e durava 4 a 6 meses!!! Mas eu tinha que fazer.
Estava na faculdade, não tinha dinheiro, mas implorei aos meus pais. Seria a prenda de aniversário, Natal, bom comportamento, de tudo. Eles aceitaram. Tive que ir a Lisboa, a um dermatologista que não conhecia, sem saber se resultava. Ia a tremer. E se não resultasse? Eu não tinha mais nenhuma alternativa e iria gastar uma pipa de massa em vão.
 
O meu pai foi comigo. Fiquei sozinha no consultório. Quando o médico me chamou eu estava alagada em suor. Ele perguntou-me se eu queria levar anestesia local em gel. Eu não quis. Tinha medo que fosse muito caro.
Quando me despi e levantei os braços o médico ficou impressionado. Via-se cada gotícula de suor a sair. Ele disse que facilitava o tratamento, pois assim sabia exatamente onde injetar.
Disse-me que a duração do efeito era variável. Vesti a minha camisola molhada e fui-me embora.
Nesse dia não suei mais. Nem no seguinte. Senti-me tão, mas tão feliz.
 
Sabia que teria que voltar a fazer, mas soube o que era ser uma adolescente normal. Vestia o que queria. Se fizesse desporto transpirava o normal. Era livre, finalmente.
 
Ao fim de seis meses já transpirava outra vez, menos que antes, mas mais que o normal. O meu namorado (atual marido) ofereceu-me o tratamento, pois sabia a importância que tinha para mim.
Ainda repeti mais uma vez e pronto, fiquei "curada". Era pouco provável que acontecesse, mas aconteceu.
Os tratamentos controlaram a parte emocional e nervosa, podem ter paralisado de vez algumas glândulas e a mudança de idade deve ter feito o resto.
 
Hoje sou uma pessoa normal e já nem penso na mancha por baixo dos braços, porque já não existe.

Já almocei!

Sim, são 11 horas da manhã, mas eu estava esfomeada e não tinha nada que me satisfizesse e o almoço estava preparado.
Belas costeletas grelhadas com massa e salada!
 
(sim, sou uma pessoa estranha e não tenho pudor em fazer o meu dia à minha maneira)

Bom dia!

Hoje fiquei em casa. É o meu dia de descanso semanal.
 
Eu e o marido tivemos uma discussão daquelas ontem à noite (andamos os dois muito nervosos) e eu fiquei logo com dores na barriga. Esta manhã continuaram e hoje tenho que repor o equilíbrio.
 
Já declarámos o amor que nos une e não vejo a hora de estar com ele.

terça-feira, 29 de julho de 2014

WTF?!?!?!

Hoje passei 3 horas a resolver um problema com o seguro da carrinha do trabalho. 3! E o problema ficou resolvido ao fim dos primeiros 20 minutos. O restante tempo foi para comunicação entre companhia de seguros e assistência em viagem. E foi porque eu liguei umas 352 vezes...

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Incentivos à natalidade vs vida real

Dizia ontem uma amiga que a licença de maternidade vai aumentar. Que ouviu dizer que seria para um ano pago a 100% e que, nesse caso, iria esperar para que entrasse em vigor para ter o segundo filho. Sim, esperar e não antecipar.
 
Depois de muita discussão em que eu mostrava que aumentar a licença de maternidade vai ter o efeito contrário ao desejado, uma vez que a entidade patronal deixa de ter que substituir a funcionária por 5 meses e passa a ter que a substituir por um ano inteirinho, e que quem passa um ano sem a funcionária, passa sempre. Se passassem para um ano de licença haveria mais despedimentos (no privado) de recém-mamãs que atualmente. E não é um ponto de vista radical, nem umbiguista de uma empresária. É real.
Se eu tenho que passar 5 meses sem um funcionário, vou desenrascar-me, quer seja com um substituto, quer seja com os que ficam. Se ficar "órfã" de funcionário por um ano, não há desenrascanço, há substituição, que pode não ter retorno, porque a funcionária deixou de fazer falta (regra geral).
 
E perguntava-me ela: Mas assim como achas que se estimularia a natalidade?
 
Com a melhoria das condições para as empresas, de forma a incentivar a criação de emprego. Se o emprego não for o pior dos dramas numa casa, mais filhos nascerão.
De que adianta a uma mulher puder estar 12 meses com o seu rebento (que eu acho que seria maravilhoso) e depois ficar desempregada? Os 12 meses em detrimento dos 4/5 são a solução? Iriam fazer mais diferença que o tempo de frustração e dor de perder o ganha-pão que, geralmente, se seguiria? Não me parece.
 
Eu ponderei colocar uma estagiária a fazer parte do meu trabalho enquanto estivesse de licença. Pagaria menos e estaria a dar a oportunidade que eu tive quando acabei o curso. Perguntaram-me se seria para continuar. Disse que, em princípio, não. Mas que, se a empresa melhorasse consideravelmente com o trabalho dela, ficaria. Eu estaria a dar trabalho, ordenado, experiência a quem não terá uma oportunidade tão cedo porque saiu agora da faculdade. Era bom para todos.
O que aconteceu? Cancelaram TODOS os estágios profissionais ainda não iniciados. Já não vem estagiária, os que ficam vão ter mais trabalho, mas a rapariga não vai ter ordenado, nem experiência tão cedo.
 
Uma empresa paga impostos exorbitantes, tem custos surreais por cada funcionário. Só se contrata alguém quando os que cá estão já não conseguem produzir mais. Se fosse mais barato, haveria mais emprego. O que o Estado pouparia em subsídios de desemprego e Rendimentos sociais de inserção, investiria nas empresas. Estas sim, o motor da economia e as impulsionadoras da natalidade.
Se fosse mais barato ter um funcionário a mulher podia ir um ano de licença, ser substituída e podia voltar e ter o seu posto de trabalho certo. Por cada filho nascido, poderia haver a criação de mais um emprego e não a sua extinção. E por cada posto de trabalho há mais um contribuinte e um consumidor. É assim que se estimula a economia e é assim que a natalidade pode aumentar.
 
No final da conversa a minha amiga percebeu que ELA estava a ser umbiguista, porque é funcionária pública e não perderia o emprego por ter uma licença de maternidade que não se ajusta à fraca economia portuguesa.

Desfralde - 1ª semana

Passou a primeira semana, aquela em que ia fazer um teste à preparação do Afonso para esta mudança na sua rotina. Se corresse mal, voltávamos atrás, sem stresses e com toda a naturalidade.
E não é que a criança passou no teste com distinção? Estou com um orgulho do meu menino...
 
Pede para ir ao bacio quando acorda, faz o grande xixi da manhã, leva horas seguidas sem fazer xixi (2 a 3 horas), tem andado sempre de cuequinhas e não tem havido descuido nenhum.
 
Quando estou fora de casa, mas em casa de amigos ou familiares, levo o bacio e, apesar dele não pedir por estar entretido, vou o colocando de vez em quando e faz quase sempre belos xixis. Quando o local não se propicia a visitas ao bacio, não lhe tocamos no assunto e ele aguenta bem.
 
Passámos o fim de semana em casa dos meus pais e tivemos festas fora de casa, com o aniversário do primo à mistura. Não só não teve nenhum descuido, como fez sempre um esforço para fazer xixi quando o punha no bacio. Umas vezes fazia muito, outras fazia pouquinho, mas fazia quase sempre. Acho que já tem noção que, apesar de não estar aflito, consegue fazer um bocadinho e aguentar mais tempo sem fazer.
 
À noite, quando adormece ou antes de ir para a cama ponho-lhe a fralda, mas não tem feito quase nada. Ontem ainda pediu para fazer depois de estar deitado e fez!
 
Está um crescido, o meu rapazinho!
 
Ontem experimentei o passo seguinte e deitei-o à sesta sem fralda. Acordou a pedir para fazer xixi, mas já tinha uma manchinha molhada (cueca, lençol e resguardo). Nada de mais, era só uma pinguinha, mas ele percebeu que fez e eu percebi que ainda precisa de mais uns dias de treino, apesar de já dormir sem fralda na escola.
 
Agora já não penso voltar atrás, pois ele mostra-se muito preparado e fica todo contente de conseguir fazer xixi e cocó como os crescidos.
 
Poupamos fraldas, toalhitas (gasta muito menos) e creme.

Bom dia - 29 semanas!!!

Estamos a caminhar para o fim.
 
Adormeci de mãos e pés inchados e acordei igual. Cada vez durmo pior, não tenho posição e estou sempre desconfortável.