quinta-feira, 31 de julho de 2014

Parabéns! Ou...

... "Desejo que ainda tenhas os órgãos todos".
 
Foi esta a mensagem de aniversário que uma amiga maluca postou no facebook da minha outra amiga maluca que anda pela Ásia e faz hoje anos. Está no Vietnam e hoje já disse
"Goooooooood morning, Vietnam!"
 
 
Adoro! Tudo.

Sono, muito sono

Deitei-me tarde, dormi mal, acordei cedo e o corpo não é o mesmo.
 
Já bebi 2 cafés (normalmente só bebo um) e não consigo acordar. Acho que vou adormecer a qualquer momento, sentada no escritório, em cima do computador.
 
Zzzzzzzzzzzzzz.....

Em atualização

E paciência para isto? Bah!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Hiperidrose

Sofri desta doença durante muitos anos. Primeiro sem saber o que era, depois a procurar a cura que não aparecia em lado nenhum.
 
Hiperidrose é a transpiração excessiva. Pode ser palmar (mãos e pés) ou axilar (era o meu caso).
 
Tive a revelação no dia em que a minha irmã do meio me disse "que nojo, estás toda suada, estás sempre suada!". Eu não sabia, não tinha percebido. Deveria ter uns 12 ou 13 anos. Lembro-me que não estava sempre, mas estava muitas vezes.
As minhas camisolas ficavam molhadas na zona das axilas, ficavam com um cheiro desagradável, estragavam-se muito rapidamente, apesar da minha mãe as lavar à mão para ficarem bem limpas. Mas não ficavam. Começavam a ficar escuras.
 
Comecei a notar que, quando estava nervosa ou insegura transpirava de forma excessiva, descontrolada.
Comecei a ficar ainda mais nervosa quando sentia que estava a transpirar e transpirava ainda mais. Nenhuma das minhas amigas transpirava assim, porquê eu?
 
Passaram uns anos e eu comecei a ter técnicas para disfarçar: não vestia camisas porque o tecido ficava muito molhado, vestia SEMPRE uma t-shirt de algodão por baixo de qualquer camisola porque absorvia a transpiração e demorava mais tempo a ficar visível, no verão nunca vestia t-shirts, sempre alças, ia à casa de banho várias vezes limpar com um papel, pois estava sempre encharcada, punha bocadinhos de papel higiénico nas axilas para absorver e depois trocava-os.
A minha vida passava com a transpiração sempre na minha cabeça. Eu nunca desligava.
 
Experimentei todos os desodorizantes, anti-transpirantes, mesinhas caseiras, tudo. Nada resultava. Tomava banho e lavava-me a toda a hora, mas não fazia diferença.
 
Transpirava ainda mais no Inverno, quanto mais frio estava mais eu transpirava. Em casa, com a família não transpirava nada!
 
Comecei a desesperar e a procurar cura para aquilo. Primeiro descobri, na internet, qual era o meu problema: Hiperidrose. Nunca tinha ouvido falar em tal palavra, mas afinal existia "diagnóstico" e outras pessoas como eu.
 
Fui ao médico de família: era nervoso. Tomar 2 Valdispert todas as noites. Não melhorou.
Fui a um médico de clínica geral privado, que é barra e trata toda a gente com máxima eficácia: era nervoso. Tomar 4 Valdispert à noite. Chegava a tomar 6! Não melhorou nada, mas passei a dormir como um anjo.
 
Comecei a pesquisar na internet. Precisava de encontrar um médico que me ajudasse e não me dissesse que era nervoso. Eu sabia que a parte nervosa era fundamental, mas não era esse o gatilho. Eu transpirava muito mesmo.
Descobri que havia uma cirurgia, com muitos riscos e caríssima. Pedi informações aos hospitais privados, tinha que marcar uma consulta. Eu tinha medo de ser operada.
 
Até que descobri a "cura" para mim: Botox. Injetava-se nas axilas e paralisava as glândulas sudoríparas, parando a transpiração. Era um tratamento experimental e só havia um médico a faze-lo. Custava 400€ e durava 4 a 6 meses!!! Mas eu tinha que fazer.
Estava na faculdade, não tinha dinheiro, mas implorei aos meus pais. Seria a prenda de aniversário, Natal, bom comportamento, de tudo. Eles aceitaram. Tive que ir a Lisboa, a um dermatologista que não conhecia, sem saber se resultava. Ia a tremer. E se não resultasse? Eu não tinha mais nenhuma alternativa e iria gastar uma pipa de massa em vão.
 
O meu pai foi comigo. Fiquei sozinha no consultório. Quando o médico me chamou eu estava alagada em suor. Ele perguntou-me se eu queria levar anestesia local em gel. Eu não quis. Tinha medo que fosse muito caro.
Quando me despi e levantei os braços o médico ficou impressionado. Via-se cada gotícula de suor a sair. Ele disse que facilitava o tratamento, pois assim sabia exatamente onde injetar.
Disse-me que a duração do efeito era variável. Vesti a minha camisola molhada e fui-me embora.
Nesse dia não suei mais. Nem no seguinte. Senti-me tão, mas tão feliz.
 
Sabia que teria que voltar a fazer, mas soube o que era ser uma adolescente normal. Vestia o que queria. Se fizesse desporto transpirava o normal. Era livre, finalmente.
 
Ao fim de seis meses já transpirava outra vez, menos que antes, mas mais que o normal. O meu namorado (atual marido) ofereceu-me o tratamento, pois sabia a importância que tinha para mim.
Ainda repeti mais uma vez e pronto, fiquei "curada". Era pouco provável que acontecesse, mas aconteceu.
Os tratamentos controlaram a parte emocional e nervosa, podem ter paralisado de vez algumas glândulas e a mudança de idade deve ter feito o resto.
 
Hoje sou uma pessoa normal e já nem penso na mancha por baixo dos braços, porque já não existe.

Já almocei!

Sim, são 11 horas da manhã, mas eu estava esfomeada e não tinha nada que me satisfizesse e o almoço estava preparado.
Belas costeletas grelhadas com massa e salada!
 
(sim, sou uma pessoa estranha e não tenho pudor em fazer o meu dia à minha maneira)

Bom dia!

Hoje fiquei em casa. É o meu dia de descanso semanal.
 
Eu e o marido tivemos uma discussão daquelas ontem à noite (andamos os dois muito nervosos) e eu fiquei logo com dores na barriga. Esta manhã continuaram e hoje tenho que repor o equilíbrio.
 
Já declarámos o amor que nos une e não vejo a hora de estar com ele.

terça-feira, 29 de julho de 2014

WTF?!?!?!

Hoje passei 3 horas a resolver um problema com o seguro da carrinha do trabalho. 3! E o problema ficou resolvido ao fim dos primeiros 20 minutos. O restante tempo foi para comunicação entre companhia de seguros e assistência em viagem. E foi porque eu liguei umas 352 vezes...

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Incentivos à natalidade vs vida real

Dizia ontem uma amiga que a licença de maternidade vai aumentar. Que ouviu dizer que seria para um ano pago a 100% e que, nesse caso, iria esperar para que entrasse em vigor para ter o segundo filho. Sim, esperar e não antecipar.
 
Depois de muita discussão em que eu mostrava que aumentar a licença de maternidade vai ter o efeito contrário ao desejado, uma vez que a entidade patronal deixa de ter que substituir a funcionária por 5 meses e passa a ter que a substituir por um ano inteirinho, e que quem passa um ano sem a funcionária, passa sempre. Se passassem para um ano de licença haveria mais despedimentos (no privado) de recém-mamãs que atualmente. E não é um ponto de vista radical, nem umbiguista de uma empresária. É real.
Se eu tenho que passar 5 meses sem um funcionário, vou desenrascar-me, quer seja com um substituto, quer seja com os que ficam. Se ficar "órfã" de funcionário por um ano, não há desenrascanço, há substituição, que pode não ter retorno, porque a funcionária deixou de fazer falta (regra geral).
 
E perguntava-me ela: Mas assim como achas que se estimularia a natalidade?
 
Com a melhoria das condições para as empresas, de forma a incentivar a criação de emprego. Se o emprego não for o pior dos dramas numa casa, mais filhos nascerão.
De que adianta a uma mulher puder estar 12 meses com o seu rebento (que eu acho que seria maravilhoso) e depois ficar desempregada? Os 12 meses em detrimento dos 4/5 são a solução? Iriam fazer mais diferença que o tempo de frustração e dor de perder o ganha-pão que, geralmente, se seguiria? Não me parece.
 
Eu ponderei colocar uma estagiária a fazer parte do meu trabalho enquanto estivesse de licença. Pagaria menos e estaria a dar a oportunidade que eu tive quando acabei o curso. Perguntaram-me se seria para continuar. Disse que, em princípio, não. Mas que, se a empresa melhorasse consideravelmente com o trabalho dela, ficaria. Eu estaria a dar trabalho, ordenado, experiência a quem não terá uma oportunidade tão cedo porque saiu agora da faculdade. Era bom para todos.
O que aconteceu? Cancelaram TODOS os estágios profissionais ainda não iniciados. Já não vem estagiária, os que ficam vão ter mais trabalho, mas a rapariga não vai ter ordenado, nem experiência tão cedo.
 
Uma empresa paga impostos exorbitantes, tem custos surreais por cada funcionário. Só se contrata alguém quando os que cá estão já não conseguem produzir mais. Se fosse mais barato, haveria mais emprego. O que o Estado pouparia em subsídios de desemprego e Rendimentos sociais de inserção, investiria nas empresas. Estas sim, o motor da economia e as impulsionadoras da natalidade.
Se fosse mais barato ter um funcionário a mulher podia ir um ano de licença, ser substituída e podia voltar e ter o seu posto de trabalho certo. Por cada filho nascido, poderia haver a criação de mais um emprego e não a sua extinção. E por cada posto de trabalho há mais um contribuinte e um consumidor. É assim que se estimula a economia e é assim que a natalidade pode aumentar.
 
No final da conversa a minha amiga percebeu que ELA estava a ser umbiguista, porque é funcionária pública e não perderia o emprego por ter uma licença de maternidade que não se ajusta à fraca economia portuguesa.

Desfralde - 1ª semana

Passou a primeira semana, aquela em que ia fazer um teste à preparação do Afonso para esta mudança na sua rotina. Se corresse mal, voltávamos atrás, sem stresses e com toda a naturalidade.
E não é que a criança passou no teste com distinção? Estou com um orgulho do meu menino...
 
Pede para ir ao bacio quando acorda, faz o grande xixi da manhã, leva horas seguidas sem fazer xixi (2 a 3 horas), tem andado sempre de cuequinhas e não tem havido descuido nenhum.
 
Quando estou fora de casa, mas em casa de amigos ou familiares, levo o bacio e, apesar dele não pedir por estar entretido, vou o colocando de vez em quando e faz quase sempre belos xixis. Quando o local não se propicia a visitas ao bacio, não lhe tocamos no assunto e ele aguenta bem.
 
Passámos o fim de semana em casa dos meus pais e tivemos festas fora de casa, com o aniversário do primo à mistura. Não só não teve nenhum descuido, como fez sempre um esforço para fazer xixi quando o punha no bacio. Umas vezes fazia muito, outras fazia pouquinho, mas fazia quase sempre. Acho que já tem noção que, apesar de não estar aflito, consegue fazer um bocadinho e aguentar mais tempo sem fazer.
 
À noite, quando adormece ou antes de ir para a cama ponho-lhe a fralda, mas não tem feito quase nada. Ontem ainda pediu para fazer depois de estar deitado e fez!
 
Está um crescido, o meu rapazinho!
 
Ontem experimentei o passo seguinte e deitei-o à sesta sem fralda. Acordou a pedir para fazer xixi, mas já tinha uma manchinha molhada (cueca, lençol e resguardo). Nada de mais, era só uma pinguinha, mas ele percebeu que fez e eu percebi que ainda precisa de mais uns dias de treino, apesar de já dormir sem fralda na escola.
 
Agora já não penso voltar atrás, pois ele mostra-se muito preparado e fica todo contente de conseguir fazer xixi e cocó como os crescidos.
 
Poupamos fraldas, toalhitas (gasta muito menos) e creme.

Bom dia - 29 semanas!!!

Estamos a caminhar para o fim.
 
Adormeci de mãos e pés inchados e acordei igual. Cada vez durmo pior, não tenho posição e estou sempre desconfortável.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Bom dia! (ao meio dia)

Desde as 8.30h que ando a correr de um lado para o outro.
 
Tenho tanto para fazer, ideias a fervelhar, planos traçados e outros por traçar. Tantas pessoas para contactar e outras para encontrar.
 
Macacos me mordam se não dou conta disto!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A 1000

Hoje estou enterrada em papeis.
 
É assim, a vida de secretária...

Desfralde - Dia 3

Ontem fiquei em casa, por isso fui levar o Afonso à creche às 9.30h.
Levantámo-nos às 7 e pouco, como sempre.
 
Comeu a papa e depois foi ao bacio. Um grande xixi e muitas palminhas. Fica tão orgulhoso de ver que consegue...
Passado um bocadinho pediu "cocó": mais um xixi, mais palminhas.
Mais um bocadinho, novo pedido: um cocó.
 
Vestimos a fralda, cueca, calções e fomos para a escolinha.
 
Contei à educadora e ela foi-lhe logo tirar a fralda. À tarde o "relatório" era de xixis apenas no bacio, um ida ao refeitório sem fralda e sem acidentes, sesta com fralda mas sem xixi.
Tinha a fralda posta e já tinha um xixi na mesma. Não gosto que lhe voltem a pôr a fralda e não o levem mais ao bacio depois da ida do lanche, mas a reclamação fica para daqui a uns dias.
 
Chegou a casa e não queria ir ao bacio (acho que por ter estado um bom bocado de fralda). Estávamos a pôr água na piscina na varanda, para o banho refrescante e saiu um pequeno xixi.
 
Depois disso, seguiram-se muitos xixis a pedido, todos no bacio.
 
Dia 3 - 1 xixi nas cuecas. Não está nada mau, não senhor!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Desfralde - Dia 2

Fomos buscá-lo à creche e o dia correu lindamente.
Fez belos xixis e um grande cocó no bacio. A educadora diz que foi sorte de principiante, mas eu acho que é mais que isso. Colocaram-lhe a fralda entre idas ao bacio, mas andou sempre seca, incluindo a da sesta.

Chegámos a casa, tirámos-lhe a fralda e começaram as maratonas de bacio. Quando ele pedia (ele pede sempre cocó), nós corríamos para o sentar. Fez 3 xixis no bacio e nenhum no chão.
Jantou muito bem, tomou banho e pediu outra vez "cocó". Descrentes, sentámo-lo e outro xixi. Vestiu a fralda e o pai foi deitá-lo. Pediu uma "tóia" e adormeceu.

Foi um dia bom. Melhor que o primeiro. Espero que continue.

Dá trabalho e temos que estar sempre atentos, mas é tão bom vê-lo crescer...

Controla-te

Depois de me sentir mesmo mal, de estar entre o desespero e a irritação de me sentir assim, parei.
Vi vídeos do Afonso, vi vídeos divertidos na net, tentei desligar. Resultou. Passou-me o "ataque" e agora é hora de voltar aos afazeres.
 
Amanhã fico em casa, que o corpo não aguenta tanta pressão.

O corpo é que paga

Sempre vivi bem com a pressão. Aguento-me à bronca, tenho a cabeça fria, separo as coisas e procuro soluções. Sempre, menos agora.
 
A gravidez deixa qualquer mulher mais sensível, seja emocionalmente, seja fisicamente. Mas como é que a gravidez me foi deixar fraca?
 
Estou ansiosa, tenho problemas por resolver, tenho soluções por encontrar. E o que é que o meu corpo de grávida me faz? Põe-se com dores no corpo, má-disposição, tonturas...
 
Eu preciso de força, não de fraqueza. A fraqueza podia ficar para os fins de semana, não? Não começa à segunda e acaba à sexta. Ao fim de semana estou fina.
 
 
Sim, eu sei que é o corpo a gritar à cabeça que não é tempo de loucuras e de stresses, mas é a minha vida e eu não posso, nem consigo fugir a ela. Resta-me fazer a gestão do cansaço físico e tentar acalmar a mente, senão caio para o lado.

Desfralde - Dia 2 - update

Falei com a Educadora do Afonso e já se descuidou (normal) e já anda de fralda.
Porque? Porque fazem o desfralde de forma suave. Primeiro começam a ir ao bacio e a pôr a fralda nos intervalos e depois de estarem adaptados é que tiram a fralda.
Não é como eu esperava e queria, mas vou aceitar que assim seja e só o deixo de cuequinha quando chegar a casa.

Desfralde - dia 2

Começou o dia com a papinha de sempre e a seguir foi para o bacio. Queria ir jogar à bola, mas tinha que ficar no bacio. A fralda da noite estava quase limpa.
 
Fez um grande xixi e ficou muito concentrado a olhar para ele a sair. Vesti-o (cueca e calções, sem fralda).
Estávamos a sair de casa quando faz um pequeno xixi pelas pernas abaixo. Põe no bacio, muda roupa, lava chão, lava sandálias, lava roupa enquanto ele fica no bacio. Não fez mais nada e foi para a escola.
A educadora ficou avisada, mas eu acho que hoje vai haver muito descuido.
 
Levou 5 mudas de roupa. Terei exagerado?

Bom dia!

Adivinha-se uma semana difícil, com uma reunião de sócios para tomar decisões. Daquelas que mudam o que tem que ser mudado, mas que me deixam com os nervos num frangalho.
 
Vou passar alguma da responsabilidade, mas passa-la não é fácil.
 
Vamos ver como corre a semana de desfralde do Afonso. Por enquanto ainda me dá graça, mas acho que a graça vai passando ao longo dos dias.

domingo, 20 de julho de 2014

Desfralde - a melhor parte

Ver o meu filho de boxers. À homem.

É delicioso...

Desfralde - o início

Depois de ponderar melhor sobre o assunto, decidi tentar. Falei com uma das educadoras do Afonso e ela fez-me ver que se não fosse agora, já só seria depois dos 3 anos. Se não funcionar, voltamos às fraldas, sem stresses.

Comprei uns boxers como os do pai, levei e passei uma data de calções de algodão que eram do meu afilhado, comprei uns crocs e preparei-me para um fim de semana de xixis.

No sábado estava de mau humor e não queria nada do que eu lhe tentava fazer. Não comeu quase nada e não se quis aproximar do bacio. Andou de fralda o dia todo e eu pensei que teriamos que começar pela escola.
Hoje acordou às 7 e pouco e pediu papa. O pai levantou-se com ele, deu-lhe a papa e foram deitar-se comigo. Dormimos até às 9. Ele acordou e fomos para aa sala ver bonecos.
Calcei-lhe as sandálias e pu-lo no chão. Pediu cocó. Coloquei-o no bacio sem expetativas nenhumas. Fez um belo cocó e um grande xixi. Fizemos a festa e vestimos-lhe uns boxers. Se era para tentar, ia aproveitar a deixa.
Saímos durante umas 2 horas e meia e ele de boxers e calças. E eu com o coração nas mãos.
Chegámos a casa e pu-lo no bacio. Nada. Vesti-o e disse-lhe para me avisar. Não avisou. Fez xixi no chão.

Vesti-lhe outros boxers, almoçou e foi dormir de fralda.
Acordou, lanchou, tirei-lhe a fralda (limpinha), pu-lo no bacio e fez um grande xixi.

Boxers, calções e fomos às compras.
Passadas 3 horas e depois de estar no bacio sem fazer nada, doos xixis no chão. Nada que eu não esperasse. No último xixi avisou enquanto fazia, o que mostra que já percebeu que deve avisar. Ainda não avisa éba tempo, mas lá chegaremos.

Resumo do dia (até agora): 3 cuecas com xixi, um xixi e um cocó no bacio, várias horas fora de casa sem fralda e sem acidentes. Não está mau.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

18 de Julho

Há 11 anos perdi a vergonha, esqueci o preconceito, engoli o orgulho e fiz o pedido que mudou a minha vida para sempre: 

 "Queres namorar comigo?"

Passados 11 anos tenho a certeza que foi a decisão mais acertada e uma das mais importantes que tomei.
Tenho o melhor companheiro, amigo, pai, marido que alguma vez poderia sonhar.
Desejo, do fundo do coração, que os nossos filhos sejam como tu: Homens de verdade.
Amo-te. Todos os dias até ao fim dos dias.

Maria e Manel - 24 e 26 semanas


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Quarto novo - Fotos

 

De coração partido

Hoje fiquei em casa a trabalhar. Tenho telefonemas para fazer, mas nada que não possa fazer de perninhas esticadas.
Depois de dois dias de muito cansaço, está na hora de repor energias.

O Afonso ficou comigo mais um bocadinho e depois fui levá-lo à creche. Quando podemos levamo-lo mais tarde para garantir que que já tem uma das educadoras dele (logo de manhã está só uma e vai rodando, raramente é uma das educadoras dele) e alguns amiguinhos para brincar.
Se ficar com alguma educadora ou auxiliar que ele não goste, por vezes fica a chorar, mas se for com as dele fica sempre bem.
Sempre, até hoje.

Agarrou-se a mim, andou colado às minhas pernas enquanto eu arrumei a mochila e o livrinho e ficou num pranto quando a educadora lhe pegou e eu me vim embora.
Eu estou em casa e podia tê-lo comigo, mas eu fiquei para descançar, pois não quero chegar ao ponto em que tenha mesmo que ficar de repouso. E tenho que trabalhar um bocado, que com ele não é fácil.
Mas quem é que acalma o coração de uma mãe? Ainda por cima grávida...

Ele está a mostrar mudanças no comportamento em relação a mim. Só quer estar ao meu colo, não deixa que mais ninguém lhe faça nada... Eu acho que ele já anda a sentir ciúmes do mano, apesar de nada ter mudado connosco.

Isto vai ser bonito, vai, vai...

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Bom dia!

Ontem mudei a casa. O quarto do Afonso tornou-se quarto das visitas/da roupa/da tralha e o quarto que antes era multifacetado transformou-se num mimoso quarto dos meninos, com as duas caminhas, muda fraldas e espaço nas gavetas para a roupa do Manel que está preparada para lavar, passar e guardar.
 
Hoje tive que vir trabalhar, mas estou partidinha. Tinha coisas chatas para resolver e teve mesmo que ser. Mas amanhã fico em casa, já está decidido.
 
Tenho que ir controlando o esforço para não "rebentar", e depois de um dia tão cansativo como o de ontem (porque é que eu guardo tanta tralha?) não me posso esticar.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

E o que é a gerente faz

Põe a mulher de lado, engole as frustrações, as dúvidas, os medos, arregaça as mangas (imaginárias) e escarafuncha por soluções, ainda que temporárias.
 
Chamam-lhe resiliência, outros força, eu chamo-lhe vida.
O que é que eu posso fazer? Pôr-me a chorar? Desistir? Dizer mal da sorte? Não me parece.
 
(às vezes choro e choro muito, mas depois seco as lágrimas e sigo, que desistir não é para mim)

Fula e cansada disto

As coisas estão mal, já estiveram piores, mas já estiveram bem melhores.
 
O IVA lixa esta merda toda e temos muita dificuldade em levantar a cabeça depois de cada trimestre.
 
Eu luto, corro atrás, dou voltas e mais voltas, mas parece que o universo dos negócios está contra mim, porra!
 
Agora foi o banco que deixou de colaborar e anda a tramar-me à grande e à portuguesa.
 
Preciso, desesperadamente, de um pouco mais de sorte, de bons negócios e de dinheiro a cair na conta em vez de sair.
 
Merda!!!

Ana Costureira

Com vontade de fazer isto.
 
Será que a minha mãe consegue ajudar-me? Vou desafia-la para fazermos uma coisinha bonita para o netinho...

Bom dia - 27 Semanas!!!

3º Trimestre!!!
Começou a contagem decrescente. Começo a ficar ansiosa para conhecer o meu Manelinho...
 
Já decidi o que vou fazer aos quartos lá de casa para receber o pequeno Manel: vou passar o quarto da "desarrumação" (quarto das visitas, onde passo a ferro e guardo todo o tipo de tralhas) para o quarto do Afonso (que é mais pequenino) e o quarto dos boys vai ser o outro. Vou pintar umas paredes e pôr as duas caminhas lado a lado. Ainda esta semana...
Quero que o Afonso se adapte ao novo ...quarto bem antes do mano nascer, para não sentir que está a perder o quarto dele por causa do mano. Depois mostro como ficou.
 
 
Ando com uma enorme dor na perna e acho que é uma variz que me está a "nascer". Tenho alguns derrames já antigos na coxa, mas esta variz está a aparecer por trás do joelho. E dói como o raio!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Bom dia, Verão!

Está um calor dos ananases.
 
Hoje tenho reuniões à tarde e acho que vou derreter no caminho (apesar do ar condicionado).
 
E não sei o que hei-de vestir.
A roupinha mais chique e adequada a reuniões importantes já não me serve há muito. Tenho pouca roupa chique de Verão (no Verão está tudo de férias e não havia há reuniões importantes).
Terei que ir menos chique.
Mas visto o quê?

quarta-feira, 9 de julho de 2014

WTF?!?

E saber que a tal funcionária foi convidada para trabalhar na concorrência?
 
E ela dar a entender que se vai embora?
 
Really?

Funcionários...

São uma das partes mais difíceis de gerir numa empresa. A par das finanças.
 
Ou se está do mesmo lado e se luta no mesmo sentido, ou não interessam à empresa.
 
Hoje, mais do que nunca, temos que valorizar o nosso trabalho, a nossa fonte de rendimento, o nosso ganha-pão. O mercado de trabalho está uma merda e as empresas não contratam. Muito menos funcionários que foram despedidos com justa causa da empresa anterior. Mas eles lembram-se disso quando desafiam os patrões? Não.
 
As empresas precisam dos funcionários para trabalhar, esforçam-se de forma surreal para não falhar com os ordenados, valorizam cada um (nem todas as empresas, eu sei. Mas a minha valoriza), formam-nos, confiam-lhes os "segredos" do negócio.
E eles fazem o quê? Olham para o recibo e para o cheque ao final do mês e não lhes interessa mais nada. Se tiverem que prejudicar toda a empresa em beneficio próprio não hesitam. Se tiverem que falar "à boca grande" do que se passa dentro da empresa, falam. Se lhes apetece reclamar, criar mau ambiente, trabalhar "à cão", fazem-no.
 
Felizmente não são todos assim. Mas os que são valem por muitos e dão dores de cabeça que chegam por todos.

Eu, invejosa, me confesso

Sempre tive o grande desejo de viajar.
Não era viajar como turista de guia na mão, mas de mochila às costas, sem marcações, sem medo, sem destino certo. Planeei um Interrail com duas amigas com as mesmas ambições que eu. Queríamos dar a volta à Europa num mês, só as 3, de mochila às costas. Eu não tinha dinheiro, acabámos o secundário e o plano ficou por aí. Mas a vontade permaneceu.
 
Queria viver durante uns anos, poucos, num país que não Portugal. Viver mesmo, conhecer tudo, todos, sentir o país na pele, percebê-lo. Comecei a namorar no final do secundário e não pensei mais em largar o que é hoje meu marido. Gostava de ter ido com ele, mas ele não gostava de ter vivido assim e ficámos. Eu falava nisso e ele ria-se.
Acabei o curso, arranjei trabalho e ficámos. Casámos e tivemos o primeiro filho. E pronto. Ficou a vontade, o desejo que me faz brilhar os olhos e abri-los muito quando me imagino a viver uma aventura destas.
Tenho vários amigos que, por um motivo ou outro, vivem noutro país, fizeram Erasmus, vivem de país em país, viajam de mochila às costas, de comboio, que a aventura não se faz de avião.
 
Mas agora, desde o início deste mês até ao final de Setembro, tenho uma amiga, uma das que planeou o Interrail comigo, a fazer A viagem. Foi, de mochila às costas, sozinha, sem nada marcado, percorrer o Sudeste Asiático!!!
Começou pela Tailândia e não tem destino certo. Conta ir ao Vietnam, a Myanmar e andar até poder. Eu chamo-lhe "grande maluca", mas gostava de ser eu essa maluca.
 
Soube que criou um blog para a família e amigos seguirem a sua aventura.
Eu estou a seguir. E estou com muito coiso, aquilo... INVEJA!!!

Bom dia!

Estamos a meio da semana e eu estou de rastos.
Acordo cansada, com olheiras até ao chão (quando é que eu não tenho olheiras?), sem vontade de nada, com dores nas articulações.
 
Mas isso não interessa nada, que uma mulher tem que aguentar as mazelas e seguir em frente.
 
Amanhã e sexta-feira são dias de reuniões, de luta por novos e bons clientes e tenho que preparar tudo hoje.
 
Está um lindo dia e eu estava muito bem numa esplanada...

terça-feira, 8 de julho de 2014

Manel, Manel...

Este menino que habita dentro de mim gosta de se esticar. Mas eu estou sentada. Mas ele não pára de se esticar.
Resultado: tenho uns pezinhos cravados na parte de cima da barriga todo o dia.
 
É maravilhoso senti-lo, mas aleija-me.
 
Na gravidez do Afonso tinha muito pouco trabalho (infelizmente) e o local de trabalho era perto de casa, por isso conseguia descansar durante o dia. Agora estou longe de casa (a mais de 50km) e não venho sozinha num carro (venho com o marido e uma funcionária), pelo que não me posso ir embora quando tenho o trabalho orientado.
Por isto, por ser a segunda gravidez e por ter um filho pequeno que não me deixa ficar deitadinha no sofá quando chego a casa, esta gravidez tem sido mais cansativa, tenho tido mais dores, mais desconfortos, menos força.
 
Hoje comecei com duas novas dores: nas ancas e nos tornozelos (antes de ter batido já me doíam os ossos). Para além das costas, da musculatura da barriga, e de tudo, na verdade.
 
Queria tanto puder ir almoçar a casa e descansar meia horinha de perninhas esticadas no sofá... Fazia toda a diferença, ia aguentar muito melhor o dia e não me ia queixar tanto.
 
Levo 10h fora de casa todos os dias.
 
Vou ter que ir ficando em casa um dia por semana para me manter no ativo o máximo de tempo possível, mas não me agrada a ideia. Preferia trabalhar menos umas 2 horas por dia.
Faz-se o que se pode...

Auch!

Estou sentada no escritório de pernas em cima de outra cadeira. Toca o telefone que está atrás de mim. Viro-me de repente para atender. Dou uma porrada gigante com o tornozelo num espaço entre bicos da secretária. Tenho uma dor lancinante. Dou um grito. Vejo o marido a correr para me acudir. Queixo-me e riu-me ao mesmo tempo.
 
Doeu-me mesmo, mas foi só o pé. O marido pensou que tivesse caído e aleijado a barriga. Que amor!

Coisas que eu não gosto

De levar um susto de cada vez que me gritam aos ouvidos que aquela pessoa agora pertence à NÓS.

Bom dia!

Hoje acordei e pensei que era sábado e já eram 10 da manhã.
 
É terça-feira e eram 7h...

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Tem muita graça!

Um conhecido, com a mania que é estiloso, abre uma loja de roupa.
A roupa mete medo (desde quando é que os homens usam túnicas?) e o dono tem mesmo a mania.
 
O dito dá uma entrevista para um jornal local onde gaba a sua veia de empresário e o seu enorme sucesso. Uma cadeia de lojas, veste malta do futebol, da música e mais o raio.
 
Uma pessoa torce o nariz e vai confirmar.
 
Tem uma loja com poucos meses e um ou outro "famosinho" passou lá e tirou uma foto com ele. E pronto. Não há mais lojas nem histórico de negócio para dizer que é um sucesso. Tem um site cheio de erros de português, uma página de facebook com muitas selfies com a roupa que vende vestida e mania.
 
Dá-me graça. Muita graça. (não por não ter o sucesso que apregoa, mas por ser tão parvo que se acha o empresário do ano e se vai gabar para um jornal)

Bom dia!

26 semanas e incómodos de 3º trimestre, apesar de ainda não ter chegado.
 
Sintomas atuais:
  • Mãos e pés sempre inchados, apesar de estar fresquinho. Nada de assustador, mas sempre um pouco inchados. A aliança já está a querer sair...
  • Vontade e urgência constantes em fazer xixi, mas não fazer quase nada. O GO diz que a cabeça do Manel está mesmo a pressionar a bexiga.
  • Pezinhos cravados na parte de cima da barriga. Se estou sentada direita levo uns valentes pontapés para lhe dar mais espaço...
  • Músculos abdominais tão doridos que parecem em eminência de rutura.
Tudo coisas agradáveis...
 
Comecei o dia a tomar magnésio para ver se isto acalma.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Resumo de um dia de consultas

Consulta com a médica e enfermeira de família = perda de tempo... Tirando o Combur, não fui lá fazer nada. Não penso voltar.

Consulta com a enfermeira especialista gostei muito. Muito simpática, sabe do que fala, falámos muito de amamentação e ela tem uma forma de explicar as coisas muito clara. Acho que deve conseguir ajudar muitas mães.
Vou voltar em Agosto e começar o curso de preparação para o parto com ela, pois é das 18 às 19h.

Consulta no GO correu bem, está tudo normal e bem com o Manel, mas pôs-me de dieta!
Eu sei que já engordei 9kg , mas foi um bocadinho excessivo...
 
 
Fiz eco 4D, mas o malandro não tirou a mão da cara. 
 
 
 
 

O meu antigo GO já voltou da Angola, mas agora já não devo mudar, pois já só devo ter uma consulta no privado... Ainda vou pensar no assunto.

Consultas

Hoje tenho 3.
Já fui à médica de família, a seguir vou à enfermeira de especialidade e às 13h vou ao meu GO.
 
Ufa!
 
Depois conto tudo.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ah, caraças!

Trabalhar com o marido faz abanar o casamento sempre que passamos por períodos difíceis no trabalho. Quando as coisas estão bem, tudo bem, quando estão mal, tudo péssimo.
 
Ah, mas eu vou dar luta a esta merda e vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance. Não sou de desistir e desistir da empresa seria desistir do casamento, da vida. Parece parvo dizer isto, mas está tudo tão ligado que não dá para desligar.
 
Siga!

terça-feira, 1 de julho de 2014

:(

Estou triste, tenho o coração apertado e tenho vontade de me esconder num buraco.

E esta merda toda resolvia-se com dinheiro, o que ainda é mais estúpido.
Devia ser proibido ficar assim por causa de uma coisa tão... estúpida.

Bom dia

Hoje é o dia em que vou ganhar o Euromilhões. Juro!