quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

É hoje

Às 14h sento-me no banco dos réus, como representante legal da minha empresa. Na acusação estará um ex-funcionário que quer receber a compensação a que teria direito pelo trabalho prestado à minha empresa e que eu descontei das reparações que tive que fazer à carrinha que ele avariou. Tudo depende de conseguir provar que foi negligência grosseira da parte dele. Tenho duas testemunhas, em que a principal diz mal de mim e do meu marido às carradas mas é Jeová e, supostamente, não pode mentir, sob pena de ser expulsa da congregação. A outra é minha funcionária, de confiança, e vai testemunhar acerca do testemunho da outra testemunha. Perceberam? Se a primeira disser a verdade, o mais certo é que eu saia de lá "vencedora".

Tudo pode acontecer. Eu tenho razão, mas provar a culpa não é fácil, ainda por cima porque o tribunal do trabalho está "desenhado" para defender os trabalhadores.

Vamos ver no que dá...

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